Segunda Fase do MuDER avança no Parque Rodoviário

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4 de outubro de 2024

Segunda Fase do MuDER avança no Parque Rodoviário

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) deu mais um passo importante na implementação do Museu Histórico, Artístico e Científico do DER-DF (MuDER). A segunda fase do projeto, que contempla a implantação do “Módulo Inicial”, no Parque Rodoviário, está em pleno andamento. Essa etapa reforça o compromisso da autarquia com a preservação de sua história e de sua contribuição para a construção de Brasília e do Distrito Federal.

A história do DER-DF, iniciada apenas dois meses após a fundação de Brasília, está intimamente ligada à memória da cidade e à construção de sua infraestrutura. Criado para planejar, construir, manter, fiscalizar e operar o sistema rodoviário do Distrito Federal, o Departamento desempenhou um papel fundamental na integração da nova capital ao restante do país.

Desde a abertura das primeiras rodovias até os complexos trabalhos de manutenção e expansão da malha viária, o órgão contribuiu diretamente para o desenvolvimento urbano e econômico da região, com monumentos e espaços de relevância para a história da cidade. É o caso do Autódromo Nelson Piquet; das vias do Parque da Cidade Sarah Kubitschek; do acesso à Pedra Fundamental de Brasília; e, das famosas placas de endereçamento, expostas atualmente no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), dentre outros.

Com o MuDER, o DER-DF busca não apenas preservar seu patrimônio material e imaterial, mas também compartilhar com a sociedade as narrativas, documentos e objetos históricos, que ajudam a contar a história da construção de Brasília e a evolução da infraestrutura rodoviária no DF.

A segunda fase: Módulo Inicial

Nesta etapa, o Módulo Inicial do MuDER contará com um espaço de 168 m2, dividido em dois módulos,  sendo: uma sala de exposições, espaços de trabalho e uma reserva técnica. A exposição, de longa duração, trará parte do acervo do Museu, incluindo documentos, objetos históricos e depoimentos coletados por meio do “Projeto Permanente de História Oral”, ativo desde 2023. Além disso, a fase contempla o início das atividades educativas do Museu, em parceria com a Escola Vivencial de Trânsito, a Transitolândia, fortalecendo a educação para o trânsito e a conscientização pública.

Módulo Inicial (pavilhão já existente)

Para o presidente da Comissão de Criação do MuDER, Maurício Marques, o avanço da segunda fase é um marco importante, que reforça o papel do museu como guardião de memórias e promotor de conhecimento. É mais um passo vital na implantação do MuDER.

“A primeira fase desse projeto, conhecida como Museu a Céu Aberto, teve a sua concepção voltada para os servidores da casa, buscando homenageá-los. A segunda fase é voltada para o público em geral. Funcionando em um espaço fechado, o MuDER agora se expande para além dos limites institucionais. A ideia é promover um diálogo entre o DER e a sociedade ao narrar não apenas a história do Departamento, mas também parte do desenvolvimento da cidade, ao longo de seus 65 anos de existência”, complementou Marques.

O processo de implantação está sendo conduzido pela Comissão de Criação, formada por 40 membros, entre representantes de diferentes setores do DER-DF, especialistas em museologia e arquivologia, além de profissionais da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Um dos principais objetivos do grupo é garantir que o MuDER atenda às normativas que regulamentam museus, com destaque para o plano museológico em constante atualização.

Comissão do MuDER

Compromisso com a preservação e a educação

O museólogo Gustavo Lopes, responsável técnico pelo projeto, destacou a importância do MuDER como um espaço de memória e aprendizagem. “Preservar a memória institucional deve ser prioritário para qualquer organização. Com a concepção do MuDER, o DER-DF atende não apenas a essa demanda interna, como, também, oferece mais um espaço de educação, cidadania e integração social à população do Distrito Federal”, comentou.

Com a terceira fase já planejada, o MuDER terá, no futuro, sua sede definitiva projetada pelo arquiteto Jorge Nazaré, que abrigará exposições de grande porte, espaços educacionais, auditórios e outras instalações modernas.

O avanço da segunda fase reafirma o compromisso do DER-DF com a valorização de sua história e a conexão com a comunidade. O MuDER não apenas preserva o passado, mas também projeta um futuro de aprendizado, cultura e memória para o Distrito Federal.

 

Fonte: https://www.der.df.gov.br/segunda-fase-do-muder-avanca-no-parque-rodoviario/

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